Cerca de 92% dos brasileiros consideram reuniões improdutivas.
Uma das principais reclamações de profissionais está relacionada à quantidade crescente de reuniões de trabalho.
Um estudo publicado na Harvard Business Review apontou que houve uma diminuição de 20% na duração média das reuniões durante a pandemia, mas o número de encontros subiu em 13,5% nesse mesmo período.
Especialistas ouvidos pelo jornal Valor Econômico acreditam que esse é um problema de longa data que foi apenas potencializado pela pandemia.
“O excesso de reuniões é quase que um mau hábito da cultura organizacional. O que mudou com o modelo remoto é que os pequenos intervalos que costumavam ocorrer naturalmente – como uma pausa para o cafezinho ou para uma conversa informal – acabaram desaparecendo, e as pessoas começaram a encaixar uma reunião atrás da outra”, afirma a neurocientista, Ana Carolina Souza.
Entre os fatores que causaram esse aumento de reuniões nas agendas dos profissionais estão: insegurança do cenário, falta de confiança no time – se eles vão ou não trabalhar bem de forma remota -, baixa maturidade das equipes para tomar decisões sozinhas, ansiedade, imediatismo e até mesmo a velocidade nas mudanças rápidas que exigem um contato maior entre as pessoas.
Fonte: Contabeis